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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Plataforma para rastrear medicamentos é apresentada em São Paulo

Para garantir mais segurança à população, o Brasil se prepara para operacionalizar o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM) que garante o rastreamento desses produtos. Por meio de um código de barras bidimensional aplicado às embalagens, será possível monitorar a trajetória dos medicamentos desde a saída da fábrica até chegar ao consumidor no balcão da farmácia. A simulação da primeira plataforma será feita nesta quarta-feira (8) pela Libbs Farmacêutica, em Embu das Artes (SP), com a participação do ministro da Saúde, Arthur Chioro. A meta é que até dezembro de 2016 todas as indústrias de medicamentos contem com ferramentas semelhantes para operacionalizar o sistema que é coordenado pela Agência Nacional de Vigilância (Anvisa).
O código funcionará como um RG do medicamento e armazenará informações como lote, validade, número de série e número de registro na Anvisa. Todas as informações reunidas são chamadas de Identificador Único de Medicamento (IUM). Com isso, assegura-se a autenticidade e a procedência legal do medicamento, evitando desvios na cadeia produtiva e permitindo uma ação mais rápida da vigilância sanitária. Em caso de problemas de qualidade ou necessidade de intervenção da vigilância, o sistema acelerará o processo de identificação e recolhimento das prateleiras, evitando a chegada do produto ao consumidor. 
“A melhoria da gestão na cadeia produtiva é evidente, além do beneficio que irá trazer para o consumidor em termo de segurança, uma vez que o medicamento é controlado desde a saída da indústria até a sua comercialização. Trata-se de um sistema muito inteligente que traz benefícios importantes para o consumidor, do ponto de vista da segurança sanitária, e também para o setor da assistência farmacêutica como um todo. Ele auxiliará no combate à fraude, contrabando, falsificações, além de coibir o roubo de carga, porque o medicamento será rastreado”, explica o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
A rastreabilidade também traz benefícios à indústria com a gestão mais eficaz dos riscos na cadeia produtiva, evitando erros e perdas por vencimentos e coibindo o roubo de cargas. Até 30 de setembro de 2014, a Anvisa foi notificada de mais de 1.200 cargas de medicamentos roubadas ou extraviadas. Esse número no ano passado chegou a 1.964 e, em 2012, ultrapassou 3.000.
“Essa rastreabilidade será muito importante porque irá melhorar a gestão da cadeia produtiva, e em particular a identificação do vencimento dos medicamentos com possibilidade de identificar com mais facilidade onde estão os produtos vencidos o que resulta em maior rapidez para a retirada desses medicamentos do mercado. O que dá uma grande capacidade de gestão sobre o sistema de vigilância de medicamentos”, avalia o ministro Arthur Chioro.
A criação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos foi instituída pela Lei no 11.903/2009. A Anvisa é responsável por  promover a articulação entre os setores envolvidos e usuários do Sistema e criar os critérios e parâmetros técnicos para sua implantação. A agência comanda o comitê gestor formado por 25 entidades públicas, privadas e do terceiro setor.
SIMULAÇÃO - O laboratório farmacêutico Libbs é a primeira indústria do setor a apresentar sua plataforma para monitoramento de medicamentos com a impressão do Identificador Único de Medicamento. Até dezembro do próximo ano, todos os laboratórios farmacêuticos deverão colocar no mercado pelo menos três lotes rastreáveis.  A partir de dezembro de 2016, todo o mercado farmacêutico deverá ter os mecanismos de rastreamento.
Durante o evento, os convidados poderão acompanhar o processo de impressão do código bidimensional em uma embalagem de medicamento. E, para demonstrar a rastreabilidade de ponta a ponta, também assistirão, por meio de um link ao vivo, a leitura do código do produto que é feita a quase 1.200 quilômetros de distância, em uma drogaria de Brasília.
No mês passado, a Anvisa lançou uma série de ações para modernizar e ampliar o sistema de monitoramento de produtos no âmbito da vigilância sanitária no país. Uma das iniciativas é o Sistema de Gerenciamento de Amostras Versão Web (SGAWeb), que reunirá pela primeira vez, em um único banco de dados, laudos e resultados de análises de 60 laboratórios que fazem parte da Rede Nacional de laboratórios.  Outras ações é o Programa Nacional de Verificação da Qualidade de Medicamentos (PROVEME) – para verificar a qualidade de medicamentos consumidos no Brasil – e o Monitoramento de Materiais de Uso em Saúde – que avaliará a qualidade e a efetividade de produtos colocados à disposição do cidadão. As medidas permitirão o monitoramento dos produtos após o registro. Além de medicamentos terão prioridade a análise de próteses e órteses.
E-SUS – Durante o evento, também houve a apresentação do projeto da plataforma E-SUS e um sistema para a gestão da classificação de risco nas UBSs e rede de pronto-atendimento de Embu das Artes. A iniciativa, feita em parceria com a prefeitura do município, faz parte da contrapartida social da Libbs pelo financiamento do BNDES para a construção da mais moderna planta de medicamentos biológicos do Brasil. Serão R$ 1,3 milhão para a informatização de 16 UBS, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) - que será inaugurada até fevereiro já com o E-SUS - e de dois prontos-socorros da cidade (Central e Vazame). O sistema, que já funciona em cinco UBS da cidade, será implantado em todas as unidades até março de 2015.  
Desde 2012, o Ministério da Saúde impulsionou a estratégia e-SUS AB, que, atualmente, faz com que todo sistema da Atenção Básica que era mantido em formato físico e manuscrito nas UBS possa atuar de forma informatizada e ágil, melhorando a captação e análise das informações. A principal vantagem do e-SUS é o compartilhamento de informações vitais dos usuários seja trabalhada como um único prontuário, ou seja, tanto a Atenção Básica quanto o setor hospitalar poderá ter acesso às informações de saúde, assim, ofertando um cuidado mais integral e resolutivo.
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/14987-plataforma-para-rastrear-medicamentos-e-apresentada-em-sao-paulo

Por Fabiane Schmidt e Maurício Ângelo, da Agência Saúde
Atendimento à ImprensaMinistério da Saúde - (61) 3315 2918 /3580Anvisa – (61) 3462-6710 / 5500    

PROTOCOLO DE VIGILÂNCIA E MANEJO DE CASOS SUSPEITOS DE DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE)

 EBOLA


http://portal.saude.pe.gov.br/sites/portal.saude.pe.gov.br/files/protocolo-de-vigilancia-ebola-26-08-versao-5-.pdf


Vigilância em Saúde lança alerta epidemiológico sobre Ebola

                                             EBOLA

A Coordenação Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está orientando todas as unidades de saúde e o município em geral para a situação envolvendo o surto do vírus Ebola na África e a eventual necessidade de adotar procedimentos preventivos na capital gaúcha. Os alertas epidemiológicos são procedimentos padrão acionados pela secretaria sempre que há necessidade de informar a comunidade e os órgãos de saúde sobre situações de risco epidemiológico, mesmo que sejam remotos, como é o caso do Ebola.    

A Organização Mundial de Saúde declarou, no último dia 08 de agosto, Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) em decorrência do surto de vírus Ebola na Libéria, Guiné, Serra Leoa e Nigéria (países da África Ocidental). O Ministério da Saúde publicou, no mesmo dia, o Protocolo de Vigilância e Manejo de Casos Suspeitos de Doença pelo Vírus Ebola (DVE), onde consta a seguinte definição de casos suspeito: 
Caso suspeito: indivíduos procedentes, nos últimos 21 dias, de país com transmissão atual de Ebola (Libéria, Guiné, Serra Leoa e Nigéria – OMS) que apresentem febre de início súbito, podendo ser acompanhada de sinais de hemorragia, como: diarreia sanguinolenta, gengivorragia, enterorragia, hemorragias internas, sinais purpúricos e hematúria. 

O período de incubação pode variar de 1 a 21 dias e a transmissão só ocorre após o aparecimento dos sintomas e se dá por meio do contato com sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos infectados (incluindo cadáveres), ou do contato com superfícies e objetos contaminados. A Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis ressalta que, se ocorrer atendimento de caso suspeito de Doença pelo Vírus Ebola em serviço público ou privado, deverão ser adotados os procedimentos de biossegurança (precaução de contato), notificada imediatamente a Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis pelos telefones convencionais e plantão 24 horas (celular à noite e nos finais de semana) e acionado o Samu 192, que realizará o transporte do paciente para o Hospital de Referência, que é o Hospital Conceição.  

A Coordenação Geral de Vigilância em Saúde está repassando às unidades de saúde, juntamente com o Alerta Epidemiológico, o Protocolo de Vigilância e Manejo de Casos Suspeitos de Doença pelo Vírus Ebola (DVE), que dará sustentação técnica aos encaminhamentos que a Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis adotará mediante um caso suspeito.

http://www2.portoalegre.rs.gov.br/portal_pmpa_novo/default.php?p_noticia=171725&VIGILANCIA+EM+SAUDE+LANCA+ALERTA+EPIDEMIOLOGICO+SOBRE+EBOLA