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domingo, 27 de julho de 2008

Medicamentos: bênção ou maldição?


Nos últimos anos, os efeitos colaterais graves — freqüentemente mortais — de numerosos medicamentos considerados inofensivos vieram a público e provocaram considerável intranqüilidade e insegurança na população.

Não existe medicamento sem efeitos colaterais
No 24º Congresso de Medicina Atual de Stuttgart, o Dr. Paris, diretor do Conselho de Medicina de Nordwürttemberg, admitiu que não existe medicamento sem efeitos colaterais. Essa constatação é, na verdade, conhecida por todos os médicos mas, pela primeira vez, foi anunciada por uma autoridade médica e comentada na imprensa. Pela primeira vez, o Ministério Público de Stuttgart está questionando médicos devido à prescrição prolongada de analgésicos, soníferos e tranqüilizantes e à dependência provocada por esse tratamento. Paris também anunciou processos contra médicos que prescrevem medicamentos desnecessariamente. Com isso, está se rompendo um tabu: procura-se impedir a prescrição excessiva, da qual também participam a indústria farmacêutica (que gasta anualmente bilhões em propaganda) e os doentes, que constantemente exigem novos produtos. Processos judiciais por medicação crônica com produtos contra reumatismo, laxantes, cortisonas e outros virão a seguir. Os médicos deverão reavaliar sua relação com os medicamentos e refletir sobre benefícios e prejuízos. Deverão estudar até que ponto os medicamentos podem ser substituídos por medidas dietéticas e outras terapias naturais e inofensivas.

Fonte:Helmut WagnerDer Naturarzt” nº 12 de 1990. Dr. Wagner é autor de diversos livros como “Ernährung als Krankheits — und Heilfaktor” (Alimentação como fator de doença e cura).

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